Carta a Platão
Meu caro amigo Platão!
Como sabes, continuo a morar na Punkinhouse, essa habitação subterrânea, em forma de caverna, com uma entrada aberta para a luz. Não te estou a dar nenhuma novidade, porque soube que também moraste aqui. Escrevi esta carta por dois motivos. O primeiro é para te informar, que por cá está tudo na mesma. Quer o pequeno muro em rampa, assim como o fogo que ilumina a Punkinhouse. Quanto aos homens, prosseguem o desfile infinito, levando às costas as suas obras. Tem-se visto muitas e muitas, sombras projectadas na parede.
O segundo motivo, está relacionado com as sombras. Sabes que não me agrada esta condição de estar algemado e preso por grilhões! Eu quero ver o que está no outro lado! Por isso pergunto-te, : não há maneira de conseguir mover o meu pescoço?
Aguardo a tua resposta, com grande ansiedade.
Ricardo Fiuza, 2008
Como sabes, continuo a morar na Punkinhouse, essa habitação subterrânea, em forma de caverna, com uma entrada aberta para a luz. Não te estou a dar nenhuma novidade, porque soube que também moraste aqui. Escrevi esta carta por dois motivos. O primeiro é para te informar, que por cá está tudo na mesma. Quer o pequeno muro em rampa, assim como o fogo que ilumina a Punkinhouse. Quanto aos homens, prosseguem o desfile infinito, levando às costas as suas obras. Tem-se visto muitas e muitas, sombras projectadas na parede.
O segundo motivo, está relacionado com as sombras. Sabes que não me agrada esta condição de estar algemado e preso por grilhões! Eu quero ver o que está no outro lado! Por isso pergunto-te, : não há maneira de conseguir mover o meu pescoço?
Aguardo a tua resposta, com grande ansiedade.
Ricardo Fiuza, 2008
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